segunda-feira, 10 de julho de 2023

RESENHA DESENVOLVIMENTO AMAZÔNICO

DESENVOLVIMENTO AMAZÔNICO


Robson Quintino tem doutorado em gestão urbana e políticas públicas de desenvolvimento regional estudou na Universidade Pontifícia Católica do Paraná, Fundador e Diretor da Amazon.lab – Núcleo de Inteligência Territorial; Liana Maria da Frota Carleial Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Ceará, mestrado em Economia pela Universidade Federal do Ceará e doutorado em Economia pela Universidade de São Paulo. 

No texto “desenvolvimento amazônico: uma discussão das políticas públicas do estado brasileiro” buscam contextualizar e compreender as políticas públicas que foram implementadas no Brasil, fazendo uma comparação com as atuais políticas para o desenvolvimento amazônico; estuda mais especificamente o Plano de Prevenção e Controle ao Desmatamento da Amazônia (PPCDAM) e o Plano Amazônia Sustentável (PAS). 

No estudo dos planos mencionam os autores que a Amazônia em um país de cultura predatória dos recursos naturais, planos estratégicos e não operacionais consigam de fato viabilizar a inserção de variáveis ambientais e sociais nas políticas públicas e nos processos econômicos, sem uma efetiva participação do Estado.

Em primeira instancia os autores ressaltam a iniciativa do setor privado em fazer uso dos recursos para a reprodução do capital e a apropriação dos bens regionais, ressalta também as problemáticas dentro do território amazônico; faz uma análise do contexto histórico segundo o Locatelli dividindo-a em dois, a primeira marcada por políticas desenvolvimentistas do estado e a segunda por políticas que propuseram uma transversalidade de propostas do pensar Amazônico. Estuda por outro lado as políticas de desmatamento desenvolvidas durante o governo militar que foram desarrolhadas ao largo dos governos que vieram em frente; por outro lado menciona a época de auge do Amazonas da qual foi chamada de “eldorado” durante a década dos anos 70s nesta época também se ressalta a crise do petróleo; se faz um analise dos programas do governo “Brasil em Ação e Avança Brasil” no ano 1996 dos quais o estado tinha como objetivo integrar a região amazônica como um espaço produtivo e também de políticas na consolidação de segurança de suas fronteiras e integração latino-americana; já finalizando também além de fazer uma análise dos estudos desenvolvidos pelo estado enfocando o território amazônico nos anos passados e dos atuais, conclui que “não passam de só ser um discurso estatal, discurso que é exigido no cenário internacional como também nacionalmente, devido a uma nova percepção de uma racionalidade pautada no ambiental” Diante disto, afirma que é preciso repensar o concepto de Estado, também, práticas descentralizadas e articuladas com a teia social local propiciam a formação efetiva da participação social de forma direta e indireta.

Agora bem para finalizar de acordo com Robson Quintino e Liana Maria da Frota Carleial no texto aqui mencionado, do qual afirma que é o Estado já não é um caminho e sim um imperativo para que o Estado brasileiro adquira legitimidade perante a sociedade amazônica, como também, implemente ações que pautem o desenvolvimento pleno de seus territórios numa proposta ampla de nação. Se por um lado o estado tem falhas nas realizações nos planos para o desenvolvimento do amazonas tem que fazer mesmo um estudo visibilizando os grupos que nela habitam é tomando em conta os temas que se propõem dentro do amazonas que possam contribuir no desarrolho deste mesmo.

*Karen Dayanna Salinas Peña “Estudante do curso de Ciências Políticas e Sociologia da UNILA” cursando do 5° semestre


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Lorena Cabnal e Julieta Paredes: diálogos para um feminismo comunitário Maria Eugênia Ramos Ferreira O presente trabalho objetiva apresentar...